terça-feira, 14 de junho de 2011

Sobre o tempo.

Eu lamentaria muito por um fim, entretanto a linha reta fora desviada.
Eu gastaria todas as palavras do meu vocabulário, no entanto, você se foi de mim, quando eu achava que só irias até a janela.
Sua carne ficou, eu fiquei, a dúvidas ficaram, o sentido não reencontrei hoje. Essa sintonia me aperta o coração.
Faz com que eu me sinta um andarilho dentro de mim, que busca algo que se foi, mesmo tendo você ficado.
Sentimentos e palavras paradoxais. Até quando?

As melodias não me comppletam, minha vida não me completa. Por longos anos eu tinha um porto seguro. Não percebi que na verdade eu tinha ancorado no barco, que se foi e agora só vejo distante, lá na linha do horizonte.

Nos perdemos.
Caminhamos agora em um sentido contrário.

Eu lamento por nós. Lamento pelos tantos "eu te amo" que ainda poderiam ter sido falados. Pelos tantos carinhos que não foram entregues. Foi melhor assim. Ficam pra mim de herança.

Tempo. De que? O que atrapalha? O que aconteceu com aquele que conheci, que não feito exclusivamente para mim, mas que se tornou? Você ainda existe? Ou ele se perdeu no arrastar de nossas vidas. Ou aconteceu comigo?

Ainda estou aqui, com a cara e ficha caída. Caí na real. Demorou o tempo de pouco mais de um mês. Estou sentindo a dor. Tinha medo da perda, medo de ser só, novamente.
Sobreviverei com meus botões, vi de perto o que se "chamou de amor". Foi bom.

"A casa está vazia agora e hoje fica sem você"

As brigas, as conversas, o nada, tudo intenso. Criei um cordão umbilical de você. Dói se desprender.
Eu sei, é necessário! Eu não acreditava nisso, cabe entretanto!

Quando nos reencontraremos? Talvez quando estivermos novamente no mesmo tempo. Éramos assim. Entretanto nossos relógios resolveram ter o tempo diferente e respingou em nós.

Período tempestivo. Chuva. Tempo dado. Tempo fechado.

Passar Bem!

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