segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Entre o grande e o pequeno

Ser grande ou ser pequeno...
Ser adulto te dá o doce privilégio de poder fazer o que quiser. De poder sair, jogar, dançar, diversão na certa!
Ser pequeno te dá o amargo direito de só poder sair acompanhado de alguém grande, de ter de pedir permissão e isso, meu caro caro, isso é chato!
O que ninguém sabe (ou percebe) é que pra ser grande, suas responsabilidades passam a existir e te cobrar. Acordar cedo, limpar sua casa, por em ordem sua vida. Trabalhar, ir ao médico só, ir ao mercado e saber o que se deve comprar: Coisas saudáveis!
E ser pequeno é poder aproveitar o colorido da vida. Viver na batata frita e no algodão doce. É poder sair as escondidas depois da aula pra tomar sorvete na praça. É ter tempo pra cantar, dormir a tarde, tendo um adulto pra se preocupar por ti!
Ser pequeno é ter as coisas tão tangíveis, tão mais perto que a areia da água. Ser pequeno é ser o "mais maior" de todos. É ser quem pode ser sem medo de ser acusado ou qualquer coisa.
Ser grande é querer ser pequeno com um metro e tanto e só poder demonstrar isso nas pequenas coisas. Por isso se pintam de palhaço e cantam no chuveiro. Porque ser pequeno é melhor que conhecer a realidade de uma vida que tem que ter labuta todo dia pra poder ter o feijão no prato.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Em outras palavras, Bons sonhos

Quando o mundo não for mais mundo
E caia o teto sobre nossas cabeças
e a vida se torne insuportável
Eu voltarei com o escudo de ferro e o coração despedaçado
Porque sobreviver onde só existe dor não é pra qualquer hum(ano).

Quando houver alguma novidade, me chama!

Já não sinto nada

Na busca por uma árvore de palavras,
Não passou de um "cadinho" de pétalas de uma flor pequena.

Quero asas pra voar
flores pra cheirar
Um rio para nadar
Um corpo para esquentar

Quero nudez da alma
Enviar uma carta
Notar o drama
O choro
O gozo.

Não se sinta tão pequeno
Qualquer coisa que te faça abstrair
Já serve...

Um copo de café
Um copo d´água
Um refresco
Um gelo.

Isso (Titãs)

"Pior cego é aquele que não quer ver
Sem conservantes, 100% natural
Cada um é seu próprio animal
Você pode ser a namorada do brasil
De novo pra você, aquilo que você nunca viu!"

Se

Se eu pudesse não ter medo, o que eu faria?
Se caminhar fosse sinônimo de vitória,
Se vitória fosse a forma de aprender,
Se aprender fosse fácil?


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Creep Radiohead

Música na voz de um mendigo, segundo descrição do vídeo... Ficou muito boa em sua voz! Eu escolhi esse vídeo e não o original porque esse cara manda muito bem!
Devo dizer essa música fora criada em 1992, tendo sido o primeiro single da banda.
Muuito boa. Tem um tom melancólico, mas nada que venha dar vontade de cortar os pulsos, ou se jogar na Br. Mesmo porque música pra esta segunda opção é de uma banda de forró "se me odeia deita na br,..." RISOS

Estágio: Duas primeiras grandes lições!

1°- A elegância do advogado vai muito além das roupas que usa ou do status que possui. Sua elegância está nas palavras, sendo este o principal instrumento de trabalho. Leia portanto, física, biologia, poesias, história. Tudo vale para a eloquência e substanciação da defesa.


2° -
_Dr., Como o senhor reage com casos que você não concorda?
_Bruna, não o pegue. Não o aceite. Quando você não se sente a vontade para defender, quando isso for afetar seus princípios, você não o fará bem! Há duas grandes lutas a se travar dentro de um processo que você assume: A defesa do seu cliente e a defesa do seu ofício, que é a justiça.

Continua...

Quando acordei!

Hoje eu acordei pensando "pra onde as lágrimas vão depois que secam?"
Eu sei que alguém que fosse ler iria dizer QUE a água evaporou e o H2 se desprendeu do O.
Mas a verdade é que realmente eu não sei pra onde elas vão depois que secam!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bleh....

Blog falido
Pessoa falida.
Sorte no jogo...


Sorte no amor!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Saudade

Saudade das cartas antigas de amor que eu guardava com carinho em meus diários. Tornaram-se volume em uma lixeira há alguns anos já.

Saudade também de quando eu não escrevia em um blog, mas sim em um diário, onde meus segredos eram bem mais secretos que aqui no blog falido.

domingo, 19 de junho de 2011

Crise

Um objeto quase de mim mesma. Quase completa, quase feliz. Não existe extremo, existe meio termo. Isso me amedronta, come a carne, entra nas vísceras e me sufoca.
O copo nunca nunca estava meio vazio. Sempre estava meio cheio. Hoje apenas está no meio.
Esse é o significado do quase. Aquilo que não está próximo ou longe. Está apenas no meio termo.
Não sei se estou meio amando, meio ondiando ou simplesmente meio nada. Torço pra essa crise sumir porque meu coração não suporta o peso do mediano.

O meio fio
Para pessoas que passam.
Ficam presas no meio.
O meio termo
Como medo de se perder.

Meio quilo de feijão
Meio quilo de razão
Meio quilo de arroz
Meia porção de nós

Como será?
Meia vida vivida
Meia hora sofrida.
Meio sofrimento em questão
Metade da vida perdida sem razão.

Quero inteiro
Quero intensidade
Quero loucura
Quero sua carne
Não me ofereça a metade.


Enquanto isso
O que há por inteiro são as dúvidas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Conversa de botas batidas

Conversa entre dois amigos:

Amigo 1: Como soube que sua esposa era a certa
Amigo 2: Simples! casei com minha melhor amiga.
Amigo 1: Pensei que eu era seu melhor amigo!
Amigo 2: Você é meu parceiro, ela é minha mulher!
......RISOS.......

quarta-feira, 15 de junho de 2011

...

Tempo, tempo, tempo, mano velho!

Chove sem parar..

"Pois eu vou fazer uma prece pra Deus nosso senhor,
Pra chuva parar de molhar o meu divino amor
Que é muito lindo, é mais que o infinito, é puro e
belo inocente como a flor"

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sobre o tempo.

Eu lamentaria muito por um fim, entretanto a linha reta fora desviada.
Eu gastaria todas as palavras do meu vocabulário, no entanto, você se foi de mim, quando eu achava que só irias até a janela.
Sua carne ficou, eu fiquei, a dúvidas ficaram, o sentido não reencontrei hoje. Essa sintonia me aperta o coração.
Faz com que eu me sinta um andarilho dentro de mim, que busca algo que se foi, mesmo tendo você ficado.
Sentimentos e palavras paradoxais. Até quando?

As melodias não me comppletam, minha vida não me completa. Por longos anos eu tinha um porto seguro. Não percebi que na verdade eu tinha ancorado no barco, que se foi e agora só vejo distante, lá na linha do horizonte.

Nos perdemos.
Caminhamos agora em um sentido contrário.

Eu lamento por nós. Lamento pelos tantos "eu te amo" que ainda poderiam ter sido falados. Pelos tantos carinhos que não foram entregues. Foi melhor assim. Ficam pra mim de herança.

Tempo. De que? O que atrapalha? O que aconteceu com aquele que conheci, que não feito exclusivamente para mim, mas que se tornou? Você ainda existe? Ou ele se perdeu no arrastar de nossas vidas. Ou aconteceu comigo?

Ainda estou aqui, com a cara e ficha caída. Caí na real. Demorou o tempo de pouco mais de um mês. Estou sentindo a dor. Tinha medo da perda, medo de ser só, novamente.
Sobreviverei com meus botões, vi de perto o que se "chamou de amor". Foi bom.

"A casa está vazia agora e hoje fica sem você"

As brigas, as conversas, o nada, tudo intenso. Criei um cordão umbilical de você. Dói se desprender.
Eu sei, é necessário! Eu não acreditava nisso, cabe entretanto!

Quando nos reencontraremos? Talvez quando estivermos novamente no mesmo tempo. Éramos assim. Entretanto nossos relógios resolveram ter o tempo diferente e respingou em nós.

Período tempestivo. Chuva. Tempo dado. Tempo fechado.

Passar Bem!

domingo, 27 de março de 2011

Tudo o que vai

Capital Inicial

Composição : Dado Villa-Lobos, Alvin L., Tony Platão
Hoje é o dia
E eu quase posso tocar o silêncio
A casa vazia.
Só as coisas que você não quis
Me fazem companhia
Eu fico à vontade com a sua ausência
Eu já me acostumei a esquecer
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Salas e quartos
Somem sem deixar vestígio
Seu rosto em pedaços
Misturado com o que não sobrou
Do que eu sentia
Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar em algum lugar.
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais
Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu
Nem quando, nem onde
Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais
Eu nem me lembro mais...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BRASIL COLÔNIA



O Brasil colônia é historiograficamente marcado do período de 1500 (descobrimento do Brasil), até 1822 (independência do país).
Neste período, aos moldes do país lusitano, surge o sistema escravagista, quer dizer, o trabalho escravo é recriado (pois já existia a escravidão em outros períodos da história), tornando-se por conseqüência a principal mão-de-obra. Vale ressaltar que os comandantes desse sistema eram as classes que vinham ascendendo com a ajuda do mercantilismo.
O escravo que, não tinha sequer domínio da sua própria vida, era comumente utilizado como “moeda de troca”, conforme afirma Wolkmer (2003, p. 37):
Para a exploração mais lucrativa dos latifúndios, a alternativa escrava era a que melhor serviria ao sistema porque, se fossem importados homens livres, estes poderiam tomar-se donos de um pedaço de terras devolutas que existiam em abundancia; além disso, aos traficantes era lucrativo trocar “negros” por produtos tropicais que comercializavam na Europa.
Tais latifundiários representavam a “elite predominante”, distanciando-se da classe dos índios, negros e mestiços, caracterizando desta forma, a estrutura social da época.
Quanto à estrutura política, o país adquiria os traços de Portugal, ou seja, o mesmo não desenvolvia um novo modelo; apenas trazia de Portugal e implantava na colônia um modelo pronto, não considerando o contexto do local, modelo este “no qual o povo nativo sequer teve consciência” (TAVARES, s/d).
2.1 Choque entre os costumes nativos e o direito português
É notória a tangência dos índios no processo de desenvolvimento do Brasil colônia. Tal marginalização é também notada quanto ao surgimento do aparato jurídico.
Conforme já citado, o Brasil absorvia todo o modelo sócio, econômico e jurídico português. O direito fora copiado do mesmo, não aniquilando os costumes dos povos nativos, não obstante, prevalecendo o direito lusitano. Para Wolkmer (2003), tal modelo é considerado alienígena, posto que não são considerados a cultura, as crenças e as regras da sociedade indígena, impondo o modelo exterior. O mesmo se estendeu aos negros, que também serão considerados “objeto do direito Real” (MACHADO NETO apud WOlKMER, 2003, p. 42). Admitiu-se por fim que a estrutura indígena (regras e costumes) fora apenas uma “experiência costumeira de caráter hereditário”.
A legislação tinha como principal interesse beneficiar a metrópole. As leis que a compunham eram impositivas, com rigorosos ordenamentos penais, caso estas fossem contraditas.
Entretanto tais leis não abrangiam todo o território colonial, ou seja, não resolviam todas as demandas da mesma. As ordenações (Afonsina, Manuelina e Filipinas) foram então reformuladas. A lei da Boa Razão é um exemplo, que tinha por objetivo a limitação quanto à interpretação das leis, para assim, enfraquecer o direito romano.
Estrutura do poder judiciário
Dentro do âmbito jurídico, o mesmo era dividido por cargos; estes exercidos por donatários – grandes donos de terras. Os cargos eram os seguintes:
1.            Ouvidor: Foi o primeiro cargo a existir. Este era responsável pelas questões civis e criminais e seu tempo de ocupação do cargo era de três anos;
2.            Juízes: estes foram subdivididos em: juízes ordinários (responsáveis pelo julgamento dos processos civis e criminais; juízes de vintena no qual o processo era verbalizado e; juízes de órfãos – responsáveis pelas heranças e partilha de bens;
3.            Desembargo de Paço que, consubstanciado nas Ordenações Manuelinas, assessorava as questões de justiça e administração.
É importante ressaltar o papel dos magistrados o surgimento do primeiro órgão de justiça, ministrado por estes, que tinham como responsabilidades as questões políticas e administrativas e, atendendo diretamente, as vontades da coroa.
Além do poder judiciário, neste momento temos a igreja católica exercendo forte influência dentro do campo e atuando diretamente nas questões culturais, reprimindo severamente aqueles que adotavam tais práticas. Neste caso, o pior crime cometido eram aqueles praticados contra o cristianismo, sendo julgados então pelo Tribunal do Santo Ofício.
Notamos enfim, a predominância do direito lusitano dentro do Brasil - Colônia, fator este primordial para a extinção e quase aniquilamento dos costumes do povo que aqui já existiam. Foi um processo de forte exploração, no qual os índios e negros foram atores secundários dentro do processo de transformação do Brasil, perdendo estes seus direitos, que somente reconquistam na constituição de 1988.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CASTRO, F.L. de. História do Direito Geral e Brasil. 3ªed.Rio de Janeiro: Lúmen juris, 2006.

FAUSTO, Boris, Historia do Brasil. – 13ª ed., 1ª impr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.

LAGES.F.C.(2009).História do Direito Geral e Brasil.7ed.Rio de Janeiro.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011